Creio que muitas outras pessoas também gostariam de saber sobre isso,portanto vou matar essa mórbida curiosidade de vocês.
O único erro lamentável é que quando estava escrevendo essa publicação caiu a energia,ou seja a burra aqui só salvou o texto,mas esqueceu de salvar a fonte responsável por esse texto tão interessante,peço desculpas por essa falha grosseira.
A palavra "carro funerário" vem do Inglês Médio
"herse", que se refere a um tipo de candelabro muitas vezes colocados
em cima de um caixão.
Não se sabe a data exata, mas em determinado momento do
século XVII, as pessoas começaram à usar esta palavra para se referir às
carruagens puxadas por cavalos que transportavam os caixões com os corpos dos
falecidos até o local de seu sepultamento durante um cortejo fúnebre.
Os carros funerários permaneceram puxados por cavalos até a
primeira década do século XX, época em que surgiram os primeiros carros
funerários motorizados, sendo que ninguém sabe ao certo a data exata do início
do seu uso, mas cogitá-se que foi entre os anos de 1901 e 1907.
Sua história nos Estados Unidos (USA):
Existe uma curiosidade muito interessante com relação aos
primeiros carros funerários que entraram em uso; seus motores eram elétricos,
sendo que o primeiro carro funerário movido com motor à combustão surgiu em
1909.
O responsável por sua criação foi H. D. Ludlow, um
proprietário de casa funerária, o qual encomendou a construção de um veículo
para transporte fúnebre em um chassis de ônibus.
Este novo tipo de carro funerário foi bastante popular entre
os clientes mais ricos da época, sendo que a funerária e Ludlow o utilizou para
13 funerais e em seguida o substituíu por um modelo maior.
A inovação do transporte fúnebre inventado por Ludlow foi
uma inovação na época, mas a maioria dos donos de funerárias acharam esse tipo
de transporte muito caro, cerca de US $ 6000 por carro funerário, contra o
custo de US $ 1,500 dos carros fúnebres antigos puxados por cavalos.
Mas em pouco tempo, com a produção de maior quantidade de
motores à combustão, seu preço se reduziu, em conjunto com o aumento de
potência e desempenho devido aos avanços tecnológicos que aconteciam de forma
acelerada no início do século XX.
Devido à este fato, os mesmos donos de funerárias, os quais
antes criticavam os novos carros fúnebres movidos com motores à combustão
devido ao seu alto preço, perceberam que eram vantajosos para seus negócios,
pois eram mais rápidos, e com eles poderiam ser realizados mais funerais por
dia.
Desta forma os carros funerários movidos com motor à combustão
se tornaram padrão a partir da década de 1920.
No mesmo ano em que começaram à ser utilizados os primeiros
carros funerários movidos com motor à combustão (1909), a empresa "Crane
and Breed Company" de Cincinnati, Ohio (USA) , tornou-se o primeiro
fabricante oficial de carros funerários.
Seus veículos se deslocavam à uma velocidade máxima de 48
quilômetros por hora, bastante rápido para os padrões da época.
Os motores utilizados eram de quatro cilindros, e geravam
apenas 30 cavalos de potência, possuindo três velocidades de transmissão.
Outras empresas logo começaram à oferecer carros funerários
de fabricação própria.
Estes primeiros carros funerários movidos à gasolina
imitavam o desenho quadradão dos carros funerários antigos puxados por cavalos,
mas em 1930 o mais longo carro funerário, um estilo Landau foi introduzido por
Sayers e Scovill, e sua forma elegante de limousine permanece popular até hoje.
Não era incomum no início e em meados do século XX, os
carros funerários, além de servirem para funerais, também funcionassem como
ambulâncias, dependendo da necessidade imediata da comunidade, sendo que os
regulamentos para as ambulâncias se tornaram mais rigorosa após a década de
1970, sendo divididas as finalidades de uso, com um tipo de veículo para
serviços fúnebres e outro para servir como ambulância.
Sua História no Brasil:
O transporte dos mortos passou por várias fases, de acordo
com a evolução dos recursos existentes.
Diversos tipos de transportes foram utilizados, tais como:
a. Em redes:
Em locais mais afastados e sem recursos de transportes, os
mortos eram transportados enrolados em lençois, e carregados em uma espécie de
"rede" até o cemitério;
b. Em Carros de Boi:
Este tipo de transporte também foi muito utilizados, o qual
levava o corpo falecido em um "Carro de Boi", que era um transporte
típico utilizado em vários locais do Brasil todo;
c. Em Carroças:
Da mesma forma empregado pelos "Carros de Boi", os
mortos eram transportados em "Carroças" até o seu destino final;
d. A pé:
Mesmo nos dias de hoje, o transporte do morto, ainda é feito
"A Pé", com os amigos e falimialres segurando o caixão através de
alças até o cemitério.
Esse tipo de funeral é utilizado de acordo com a preferência
da família, tendo como um último ato de amor e dedicação ao felecido,
transportando-se pessoalmente até o seu descanso final;
e. Em Carruagens:
"Carruagens" luxuosas foram utilizadas para o
transporte fúnebre de em enterros mais luxuosos de parentes ou amigos de
famílias com maior poder aquisitivo;
f. Vagão Ferroviário:
Na "Ferrovia Paulista", existiu um "Vagão
Funerário", o qual foi reformado e está exposto no "Museu Ferroviário
de Paranapiacaba".
Este vagão era utilizado para transportar os corpos de
falecidos do litoral de São Paulo para o planalto, permitindo que pudesse ser
realizado em seu interior o "Velório", pois o caixão ficava no meio
do "Carro Salão", com velas ao seu redor, e os familiares e amigos
poderiam acompanhar seu translado fazendo orações ao seu redor, ou sentados em
poltronas em um outro vagão acoplado.
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