quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O caso Varginha - Parte 2

Olá mundanos!!! Hoje venho com mais uma ótima matéria, e como fiz anteriormente não mudei praticamente nada do original, tanto que não havia o que mudar.
Esta é uma postagem diferenciada, foi enviada pelo amigo Elson e é uma postagem dupla, a segunda parte você lê aqui e a primeira no blog do Nando do excelentíssimo Noite Sinistra , achei essa uma ótima parceria e espero que venham outras publicações assim... mas chega de papo e vamos ao que realmente interessa,esse é um artigo interessantíssimo, pois há detalhes que na época não foram ao ar ou não foram noticiados de qualquer outra forma, se deleitem!!!
Continuação da primeira parte
Nesta segunda parte do artigo, que elaborei com exclusividade para o Portal BURN, revelo detalhes jamais divulgados e também abordo um pouco da minha percepção pessoal adquirida durante a minha participação ativa nas investigações conduzidas pelo que se denominou “Grupo dos Sete” (os sete principais investigadores deste caso.)

Esclareço algumas contradições nas explicações fornecidas pelas autoridades envolvidas, tanto civis como militares, bem como revelo alguns erros no IPM – Inquérito Policial Militar, concluído em 1997, pelo Exército.
Por fim, abordo a questão da necessidade de se tornarem públicas, imediatamente,
Documentos
as dezenas de gravações em fitas k-7 e de vídeo, com depoimentos estarrecedores e comprobatórios de que algo diferente e atípico aconteceu na cidade de Varginha, naquele ano de 1996.
É de se salientar que, com o tempo, a pesquisa foi se complicando, pois junto com informações reais e importantes para a elucidação do caso, se somam algumas fraudes, mentiras e depoimentos com objetivo claro de autopromoção. Acredito que muitas vezes estes ingredientes duvidosos e negativos para o caso, servem de manobra para o acobertamento definitivo deste fato e para o desestímulo dos investigadores que não continuam as suas pesquisas.

Apesar da posição oficial que nega firmemente o fato, classificando o caso do suposto extraterrestre como sendo um cidadão varginhense, conhecido como “Mudinho”, mostrarei que esta hipótese já havia sido descartada pela equipe de investigadores poucos meses após iniciarmos as investigações. No final deste artigo, o leitor terá agregado mais conhecimento para que conclua sobre o possível acobertamento imposto neste importante caso brasileiro, por órgãos que tinham o intuito de fazê-lo.

Bombeiro Captura Um Ser: Certeza, Dúvida e Decepção!
Inicialmente, comento alguns aspectos sobre a captura efetuada pelos bombeiros da 13ª Companhia de Varginha, na manhã do dia 20 de janeiro de 1996, que ilustra a realidade contraditória e as dificuldades encontradas pelos ufólogos durante a pesquisa deste complexo caso. 
Não sei se esta informação é de conhecimentos de todos os leitores, mas a primeira fita K-7 gravada com o depoimento do bombeiro que participou ativamente da captura foi obtida pelo pesquisador Vitório Pacaccini, no dia 15 de fevereiro de 1996. Nesta fita que foi apresentada para o pesquisador Ubirajara Franco Rodrigues, no dia seguinte, durante uma visita a sua residência, havia detalhes da operação de captura pelos bombeiros. Inclusive, parte desta gravação foi apresentada no programa Fantástico



Eu acredito verdadeiramente que esta gravação é muito quente, pois as informações foram prestadas por um bombeiro da corporação daquela cidade! Além do mais, escutei a gravação da fita em Varginha e duas vezes em São Paulo, na casa do falecido ufólogo Claudeir Covo, sendo que a última vez que escutei a gravação foi na 2ª quinzena de abril de 1996, juntamente com outros ufólogos envolvidos nas investigações.

Capitão Pedro Alvarenga negou o envolvimento do Corpo de Bombeiros na captura ocorrida no Jardim Andere

Apesar do capitão do bombeiro, Pedro Alvarenga e do major José Francisco Maciel Dias Ferreira, negar o envolvimento de toda a sua corporação na captura ocorrida no Jardim Andere, o que é importante destacar é que havia testemunhas civis que assistiram toda aquela movimentação e captura com rede, como por exemplo, cito o pedreiro Henrique José de Souza e outros dois adultos, além de crianças, que chegaram até a jogar pedras no “bicho”. Atualmente, ninguém quer falar sobre aquela ocorrência, pois foram abordados por pessoas que pediram para que estes civis não comentassem o que viram.

Henrique Jose de Souza, o pedreiro que avistou toda a operação de captura dos bombeiros
O que poucos sabem, é que no dia 22 de janeiro de 1997 (mais de um ano depois do incidente) o pesquisador Ubirajara Franco Rodrigues, foi procurado por um vendedor de peixes, chamado João Bosco Manoel, que revelou que no dia 20 de janeiro de 1996, viu toda aquela operação dos bombeiros. A testemunha notou que o pé da criatura era “grande, enrugado e de cor de barro” e sentiu forte cheiro de amoníaco que emanava. Ele forneceu depoimento que foi gravado e veiculado na rádio Vanguarda FM. Segundo a testemunha, ela teria sofrido a abordagem de dois homens que chegaram até sua casa, dentro de um carro bege sem placa e, os mesmos intimidaram-no, tentando silenciá-lo. João voltou para Varginha e avisou os pesquisadores que resolveram fazer uma nova gravação com a narração desta tentativa de intimidação. Logo depois, ele contou também de uma viagem para São Paulo, onde tentaram lhe subornar com dinheiro para que ficasse calado. Posteriormente, a EPTV gravou o depoimento completo dele.

Ilustração do pesquisador Jamil Vila Nova, feita na época, representando a captura pelos bombeiros, com base nos depoimentos das testemunhas.
Lembro que no depoimento exagerado de João Bosco ficou evidenciado que ele viu quatro bombeiros saindo do mato, usando luvas, segurando uma rede, com uma estranha criatura no seu interior, que estava deitado em posição lateral. Todavia, há algumas divergências entre este depoimento civil e a fita K-7 gravada com um dos bombeiros, principalmente quanto ao local de onde João disse que avistou o ser e o local da primeira captura que segundo depoimento militar seria em um barranco. Há uma distância de três quarteirões entre um depoimento e outro! Quem estaria falando a verdade?
Em 1998, João Bosco confessou que inventou parte daquela estória. Seu depoimento foi descartado completamente! Este exemplo é apenas para ilustrar as dificuldades e decepções que os pesquisadores enfrentaram durante as investigações deste caso. A única certeza dos pesquisadores, naquela época, é de que o depoimento da fita K-7 era real e informava que uma criatura com características diferentes foi capturada no Jardim Andere, na manhã daquele sábado! Também, nesta fita soube-se o nome dos quatro bombeiros envolvidos na captura: sargento Palhares, cabo Rubens, soldado Nivaldo e soldado Santos. E informo ainda que, quando aquele ser foi colocado em uma caixa e, foi repassado para outros militares em um caminhão do Exército que estava estacionado a poucos metros do carro do bombeiro, houve a participação de outros dois bombeiros, o soldado Robson e o major Maciel que autorizou, em ato contínuo, o repasse daquela “criatura estranha” para ser encaminhado à ESA.

Simulação do repasse da caixa com o ser dos bombeiros para os militares do Exército
Contradições e Desculpas Esfarrapadas

O aspecto mais intrigante do caso, analisado pelo “Grupo dos Sete” é sem sombra de dúvidas as informações contraditórias fornecidas pelos órgãos envolvidos para explicar as movimentações naqueles dias da segunda quinzena de janeiro de 1996, bem como dissimular o envolvimento, principalmente militar, em todo o episódio.
Todos os órgãos militares e civis negaram ou expediram notas oficiais citando que não tiveram nenhum envolvimento com o caso. Em contrapartida, os pesquisadores gravaram dezenas de fitas com depoimentos militares e civis, comprovando este envolvimento!
Embora bastante divulgado na Imprensa escrita e televisiva, vale a pena o registro destas explicações contraditórias, neste artigo, para que os leitores verifiquem as discrepâncias e as explicações esfarrapadas, que denotam que realmente havia interesse em esconder as particularidades deste caso. Ou seria apenas engano e falta de atenção dos seus interlocutores, principalmente em relação às datas do ocorrido? Eu prefiro acreditar que, pela quantidade e pela criatividade nas explicações, o objetivo era verdadeiramente o de tirar a atenção da realidade daqueles extraordinários fatos. Vejamos:

1. Para explicar a grande movimentação de militares na Escola de Sargentos das Armas no final de semana em que o “Caso Varginha” ocorreu e especificamente no dia 20 de janeiro de 1996, os representantes da escola disseram que houve a recepção de novos recrutas, sendo que na realidade foi apurado pelos investigadores que este fato ocorreu somente na semana seguinte;

Escola de Sargento das armas



2.Para explicar a grande movimentação no período de 20 a 22 de janeiro de 1996, na cidade de Varginha de vários caminhões do Exército, modelo 1418, com lona camuflada, a ESA informou que os veículos foram enviados à empresa Automaco Comercial e Importadora Ltda, para balanceamento das rodas e alinhamento da direção. Todavia, a empresa não tem expediente no final de semana (dias 20 e 21 de janeiro);

3.Para explicar a grande movimentação de militares no Hospital Regional, no período de 20 a 22 de janeiro de 1996, foi informado pelo doutor Adilson Usier, diretor da unidade que foi em decorrência da exumação do corpo de um jovem estudante encontrado enforcado na carceragem da polícia. Segundo informações, o corpo não coube no “rabecão”, por isso, teria sido levado em cima do caminhão do Corpo de Bombeiros. As polícias civil e militar teriam acompanhado este transporte. Todavia, Adilson faltou com a verdade, pois segundo o auto de exumação do IML, este fato ocorreu no dia 30 de janeiro de 1996. O capitão Pedro Alvarenga negou que o Corpo de Bombeiros tivesse participado do transporte do cadáver do estudante morto. Ninguém conseguiu explicar porque o Exército estava acompanhando esta exumação;

4.Para explicar a grande movimentação de militares no Hospital Humanitas, disseram que foi por causa da chegada de novos equipamentos para utilização em transplantes de coração. A pergunta que fica no ar é: Qual seria a necessidade do envolvimento do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar com a chegada desses novos equipamentos? Ninguém soube responder;

5.Para explicar a grande movimentação de militares na Unicamp e Hospital da Clínicas (para onde teriam sido levadas duas criaturas), em Campinas, disseram que eles estavam acompanhando os estudos nas ossadas dos mortos no Araguaia. Entretanto, tais ossadas já estavam naquela unidade há quatro anos;

General Lima,na época Comandante da ESA
6.Em virtude da citação do nome de militares da ESA no envolvimento deste caso a partir de 4 de maio de 1996, houve uma solicitação do Exército para que se realizasse uma entrevista coletiva. Na ocasião, que ocorreu no dia 8 de maio de 1996, o general-de-brigada Sérgio Pedro Coelho Lima, comandante da ESA, leu um comunicado, afirmando que “nenhum elemento ou material da escola teve qualquer ligação com os aludidos acontecimentos daquele dia, sendo inverídica toda e qualquer comunicação contrária”. E insistiu com os jornalistas que nada de anormal havia ocorrido na cidade. Quando perguntado sobre o que os militares da ESA estavam fazendo no dia 20 de janeiro de 1996, ele respondeu que os militares estavam “trabalhando, em prol do Exército e em prol da nação”. Quando perguntado se podia provar isso, ele respondeu: “Provar para quem? Não temos que provar nada e, o que eu tinha a falar foi lido nesta nota”. E saiu dando as costas para a imprensa. Todos os presentes saíram convencidos que algo estava sendo ocultado;

7.Em 1999, durante uma reportagem da BBC, no Discovery Channel, o Exército deu a maior desculpa esfarrapada! O major Calza, que participou ao lado do general Lima na divulgação da primeira nota oficial da ESA, formula uma nova versão para os fatos. Segundo ele, “naquela data havia um anão, desfigurado e mentalmente retardado, que estava muito machucado devido à chuva de granizo que havia ocorrido naquela cidade, e assim, estava andando por Varginha, assustando os moradores locais, junto de sua esposa, também anã, que além de tudo estava grávida e para dar a luz”. O major complementou seu depoimento dizendo que o casal de anões foi levado em um caminhão do Exército para o Hospital Regional, justamente no mesmo dia, hora e local para onde foi levada a segunda criatura capturada à noite pelo policial Marco Eli Chereze, no dia 20 de janeiro de 1996!

IPM Revela Erros…
A conceituada Revista IstoÉ, em sua edição do dia 15 de outubro de 2010, publicou um artigo divulgando o Inquérito Policial Militar (IPM) produzido pelo Exército em 1997, com objetivo de apurar as responsabilidades no vazamento de informações do caso, bem como analisar os impactos do livro escrito por Vitório Pacaccini e Maxs Portes, intitulado “Incidente em Varginha”. Ao final, os militares concluíram que “tudo não passou de um mal entendido”

O ufólogo Edison Boaventura Jr. analisou o IPM e encontrou incoerências
Segundo este documento oficial composto de 357 páginas, a criatura que as garotas observaram foi na verdade um cidadão varginhense com problemas físicos e mentais, conhecido com “Mudinho”, chamado Luis Antônio de Paula.

Na época, quando se investigava os fatos, os pesquisadores Vitório Pacaccini e Ubirajara Franco Rodrigues já haviam levantado esta hipótese da criatura ser o “Mudinho” e, visitaram os familiares dele, sendo descartada completamente, pois as garotas também o conheciam e, às vezes, presenteavam-no com doces e a Kátia Andrade Xavier (uma das três garotas) já havia dado até um cigarro para ele. No livro de Ubirajara Franco Rodrigues, intitulado “O Caso Varginha” na página nº 38, Kátia afirmou: “Ah, até cigarro já dei pra ele, quem não conhece o Luizinho? Imagine se iríamos confundir ele com aquilo!”

Vitório Pacaccini visita a família do “Mudinho”, na época do Caso Varginha, ocasião em quê descartou a hipótese deste cidadão ser a criatura avistada pelas garotas

A comparação do ser descrito pelas testemunhas claramente não corresponde aos traços físicos do cidadão varginhense conhecido como “Mudinho"

No IPM, na página nº 334 consta que: “Segundo o depoimento constante à Fl Nr 219, do Sr Comandante do 24º Batalhão de Polícia Militar, sediado naquela Cidade, a chuva intensa e o vento forte ocasionaram vários atendimentos dos Bombeiros naquela região, não tendo sido registrada nenhuma solicitação de apreensão de animal ou criatura estranha naquele dia. O depoente mostrou a este Encarregado as fotografias juntadas aos presentes autos à Fl Nr 261, de um cidadão conhecido como “Mudinho”, que provavelmente apresenta algum desvio mental e cujas características físicas puderam ser posteriormente evidenciadas no estudo fotográfico de simulação levado a efeito na Seção de Informática da EsSA, conforme se observa na sequência constante nestes autos às Fl Nr 322 a 327. Tais evidências tornam, portanto, mais provável a hipótese de que este cidadão, estando provavelmente sujo, em decorrência das fortes chuvas, visto agachado junto a um muro, tenha sido confundido, por três meninas aterrorizadas, como uma ‘criatura do espaço’”.
Em consequência desta conclusão no “RELATÓRIO” do IPM, se descartou todos os demais detalhes e situações do caso e foi dado um veredicto de que o livro “Incidente em Varginha” era apenas uma obra de ficção!
Eu posso afirmar com 100% de certeza que não era o “Mudinho” o que as garotas observaram naquele dia 20 de janeiro de 1996, inicialmente porque, as características são bem diferentes entre os dois seres, se comparados, também porque os militares durante as suas investigações no inquérito não observaram corretamente os horários das ocorrências. Kátia, Liliane e Valquíria observaram aquela criatura próximo ao muro do terreno baldio às 15:30 horas e a chuva de granizo caiu apenas à partir das 18:00 horas. Portanto, não poderia ser aquele cidadão ”provavelmente sujo, em decorrência das fortes chuvas…”. Uma pergunta que não quer calar: Porque naquele IPM não colheram o depoimento das três meninas? Elas eram testemunhas oculares de primeira grandeza! Somente a ausência de crítica na análise militar, infelizmente, poderia levar a uma conclusão tão ilógica, como a apresentada no inquérito!

Explicações oficiais foram publicadas na Revista Isto É de 15/10/2010, apesar do IPM ter sido concluído 13 anos antes

Antes do inquérito, a explicação que a ESA fornecia para explicar as movimentações de caminhões nos dia 20, 21 e 22 de janeiro de 2996, era que os mesmos estariam passando por manutenção na Automaco. Todavia, após análise de notas e documentos, o sindicante do inquérito, Renê Jairo Fagundes, concluiu na página nº 72 que: “não aconteceu nenhum movimento extraordinário de viaturas de qualquer tipo nos dias 22, 23 e 24 de janeiro de 1996, e sim, nos dias 25 e 26 de janeiro de 1996, quando foram deslocados caminhões para Varginha-MG, para serem manutenidos na concessionária Mercedes-Benz, AUTOMACO, conforme Nota de Empenho nº96NE00033, de 23 Jan 96, da EsSA e Nota Fiscal nº 003788, de 29 Jan 96, da firma AUTOMACO (folhas 43 e 44), as folhas de Controle de Saída de Viaturas do Corpo da Guarda (folhas 53, 54, 55, 56 e 57), e declaração das testemunhas”.
Os depoimentos de militares gravados em vídeo informam que realmente, nos dias das movimentações e de transporte da criatura, não houve registro no Controle de Saída/Entrada, nem da quilometragem percorrida, o que acharam muito estranho, pois há um rígido controle na ESA em relação a estes procedimentos. Em adendo, lembro que na época, o pesquisador Ubirajara conseguiu uma declaração da Automaco, assinada por Moacir Nogueira Luz que dizia o seguinte: “Por esta e melhor forma, declaramos, para os devidos fins particulares, por solicitação de terceiro interessado, que no mês de janeiro de 1996 (hum mil novecentos e noventa e seis), esta Empresa prestou serviços de atendimento à Escola de Sargentos das Armas, sediada à Avenida Sete de Setembro, 628, na cidade de Três Corações (MG), com a finalidade de balancear e alinhar rodas, na data de 25 de janeiro de 1996, conforme Ordem de Serviço de mesma data, número 15342, com os mesmos serviços entregues em 29 de janeiro de 1996, conforme canhoto de recebimento da Nota Fiscal nº 1003788, executados em 4 (quatro) caminhões de propriedade daquela cliente, dois deles às 09:34h e os outros dois às 14:24h, não constando de nossos apontamentos, quer de oficina ou contábeis, outros serviços prestados naquele mês de janeiro de 1996 para a mesma Escola de Sargentos das Armas. Por ser verdade, firmamos a presente. Varginha, 17 de janeiro de 1997. Automaco Comercial e Importadora Ltda. Moacir Nogueira Luz”.
Assim, não há como provar as movimentações por meio de documentos, pois não foi registrado o que de fato ocorreu naqueles dias. Existem apenas, os depoimentos gravados de civis que atestam terem avistado os caminhões naqueles dias, transitando por ali, como por exemplo, posso citar o depoimento do vigia da Parmalat, Eduardo Bertoldo Praxedes e o do doutor veterinário, Marcos A. Carvalho Mina.
Mais de vinte indivíduos prestaram depoimentos que foram juntados ao IPM, mas depoimentos de testemunhas importantes e imprescidíveis para esclarecimento correto do episódio não foram colhidos, mostrando que houve uma apuração direcionada para determinados pontos de interesse militar. Um exemplo é o fato da morte de um policial militar da P2, chamado Marco Eli Chereze, que supostamente faleceu em decorrência de um vírus estranho adquirido, por efetuar a captura de uma criatura, durante a noite do dia 20 de janeiro de 1996. Neste caso, não foi colhido o depoimento de membros de sua família, do seu parceiro de farda e nem do último médico que o atendeu, antes do falecimento.
Segundo Maurício Antônio Santos, então comandante do 24º Batalhão da Polícia Militar de Varginha, o soldado tinha um quisto debaixo da axila esquerda e já havia algum tempo tinha programado uma cirurgia para retirá-lo. “O falecimento ocorreu em função de uma forte infecção hospitalar após a operação”, contou o comandante. Disse ainda, encerrando seu depoimento que “o ex-soldado Chereze não estava envolvido oficialmente em nenhuma ocorrência com extraterrestres”.

Mãe e Irma de Marco Eli Chereze
Todavia, este depoimento do comandante vai à contramão do que os familiares do ex-soldado declararam. A irmã do policial, Marta Antônia Tavares, confirmou a participação dele na captura da criatura e o pai dele, Naldo Chereze Filho, disse que seu filho sabia detalhes da criatura. “Não é mentira não pai, isso é muito sério e vai dar muito o que falar”, disse Marco Eli Chereze ao seu pai.
Em 2012, o médico cardiologista, Cesário Lincoln Furtado, que foi o último doutor a atender o policial, deu uma entrevista para o programa History Channel, afirmando que o jovem soldado fez uma confissão para ele antes de morrer: “Relatou que ele participou da captura de um ser que tinha aparecido aqui nos dias anteriores e inclusive, tinha lesado, lesionado o seu braço”.
Certamente, quando Marco Eli Chereze, capturou a criatura não se tratava do “Mudinho” e o próprio médico que o atendeu, o doutor Furtado, achou os sintomas dele muito atípicos. Novamente, o IPM deixou a desejar na investigação e apuração dos fatos, omitindo aspectos relevantes deste enigmático e trágico acontecimento!

Um Dia Memorável
Participei de várias reuniões em Varginha, mas lembro-me emocionado de uma reunião específica que ocorreu no dia 4 de maio de 1996, na presença de mais de 45 pessoas, representantes da Imprensa e ufólogos renomados, que foi o divisor de águas naquele caso e, demonstrou a maturidade nas investigações conduzidas em pouco mais de três meses.

Neste raro registro do evento, podemos ver os pesquisadores Vitório Pacaccini, Jamil Vila Nova e Edison Boaventura Jr, que filmou o evento para o “Grupo dos Sete”

Esta reunião aconteceu na tarde daquele dia memorável e todos assistiram atônitos ao ufólogo Vitório Pacaccini falar, em alto e bom som, para toda a Imprensa e pesquisadores presentes sobre a operação de transporte da criatura do Hospital Humanitas para a ESA, revelando os nomes dos envolvidos: Coronel Olímpio Vanderlei, Tenente Tibério (da Polícia do Exército), Capitão Ramirez, Sargento Pedrosa, Cabo Vassalo, Soldado De Melo, Soldado Cirilo. Na mesma reunião foi comentada a tentativa de suborno com as meninas Liliane e Valquíria e sua mãe Luíza Helena. Ao final da reunião foi compilado um manifesto sobre o caso que, posteriormente, foi distribuído para toda a Imprensa.
O que poucos sabem é que no mesmo dia 4, pela manhã, a primeira fita de vídeo com militares da ESA, foi obtida e, este fato foi o motivador para que Vitório Pacaccini revelasse os nomes dos envolvidos na operação de transporte.
O pesquisador Vitório Pacaccini, discretamente, pediu auxílio para o ufólogo carioca Marco Antônio Petit para operacionalização da filmadora no intuito de gravar aquele depoimento. Saíram e foram até a rodoviária, onde pegaram o cabo Vassalo e foram até a casa desocupada onde morou o pai do Ubirajara Franco Rodrigues. Terminada a gravação levaram o militar novamente até a rodoviária.

Vitório Pacaccini entrevista militar da ESA que dá detalhes da operação de transporte e retirada da criatura do hospital Humanitas

Eu assisti esta primeira gravação em vídeo poucas vezes, bem como outros ufólogos e representantes da Imprensa tiveram acesso a mesma fita. E também tivemos acesso a outras dezenas de fitas gravadas com outros depoimentos contundentes com detalhes do que supostamente aconteceu no “Caso Varginha”, como por exemplo, os representantes da Imprensa, Luiz Petry, do programa Fantástico e o Goulart de Andrade, do programa Comando da Madrugada, também assistiram e escutaram algumas destas gravações. É de conhecimento público que na atualidade, alguns membros da CBU – Comissão Brasileira de Ufólogos possuem cópias destas gravações com as narrações destes militares da ESA, do bombeiro, da polícia militar, etc. Porém, não compartilham com a maioria dos ufólogos e nem com o público em geral.

O apresentador Goulart de Andrade assiste fitas com depoimentos de militares envolvidos nas operações de captura e transporte do Caso Varginha

Uma pergunta que o leitor deve estar fazendo agora… Mas o que continha nesta primeira gravação em vídeo? Segundo o relato do militar, seria uma pequena missão com três caminhões em que ele com mais três colegas de farda participaram. Saíram da ESA, pararam em frente à Automaco, depois dirigiram até a saída da cidade e juntaram-se com uma perua kombi e um fusca. Uma pessoa desceu da perua e conversou com o sargento Pedrosa e pediu para o primeiro motorista do primeiro caminhão do Exército, acompanhá-lo. Após, cerca de 40 minutos, o caminhão voltou seguido da perua kombi e parou no lado contrário da estrada. Então, foi à vez do caminhão onde estava o cabo Vassalo a seguir e pararam no Hospital Humanitas.
Ele manobrou o veículo e entrou de ré no portão lateral. Os S2 que estavam na kombi encostaram o portão na cabine do caminhão e cobriram com lonas pretas. O cabo foi revistado, tirando a gandola para ver se tinha algum gravador e pediram que ele segurasse uma das pontas da lona preta.
Em uma sala cheia de médicos e militares havia um caixão em cima de um cavalete, com uma criatura que parecia ser uma pessoa queimada em seu interior e, havia um odor ruim no ar. Um médico puxou o que pareceu ser a língua preta e bifurcada daquela pequena criatura. Havia um militar S2 gravando em vídeo toda a movimentação.

Ilustração de Jamil Vila Nova, representando junta de médicos que examinaram a criatura no hospital Humanitas

Após isso, tamparam o caixão, rosqueando a tampa e enrolaram em um plástico preto, levando o ataúde para dentro do caminhão da ESA. O veículo retornou e parou atrás do primeiro caminhão. Em seguida, saiu o terceiro caminhão e voltou cerca de 40 minutos depois. Então, os três caminhões retornaram à ESA, escoltados pelos S2 da perua Kombi e entraram pelos portões da escola, sem sequer serem parados pelas sentinelas, que costumeiramente anotam o roteiro e a quilometragem percorrida.
Segundo o relato do cabo na fita de vídeo, eles foram orientados a deixarem os caminhões com a traseira bem encostada na parede e seguiram para uma sala onde houve orientações do superior hierárquico de que eles haviam participado de uma operação secreta, solicitando o sigilo e que às 4 horas da manhã dariam continuidade àquela missão. Durante a noite e a madrugada, os caminhões foram fortemente guardados.
Pela manhã, no horário combinado, pegaram os caminhões e foram de comboio até a instalação do Exército, a Escola Preparatória de Cadetes, em Campinas – SP. Lá receberam ordens para ir descansar e estariam livres por algumas horas. Quando os caminhões já estavam prontos, sem as coberturas de lona preta, seguiram viagem retornando para a ESA, em Três Corações.
Unicamp: Local para onde foram levadas as criaturas
O sargento que estava no mesmo caminhão disse: “Poxa, como é grande essa Unicamp!” Então o cabo responde: “Mas, sargento nós não estivemos na Unicamp”. Na continuidade do diálogo, o sargento diz encerrando o assunto: “Esquece, eu não lhe disse nada!”
Estas são algumas informações que estão contidas nesta primeira fita… Às vezes, medito nestas informações e no conteúdo das outras fitas existentes e, penso que se fosse mentira, o que motivaria um militar a inventar tudo isto, sendo que ele não lucrou nada com a narrativa que fez?
Alguns anos depois, no interior de São Paulo, me encontrei com o sargento que havia sido transferido para lá e ele, numa conversa informal, deixou a entender que algo realmente aconteceu em Varginha, naqueles dias de janeiro de 1996. Todavia, era do mais alto sigilo!
No dia 28 de setembro de 2014, no grupo de discussões da BURN – Brazilian UFO Research Network no Facebook, se iniciou uma discussão entre ufólogos sobre a liberação ou não destes depoimentos militares e civis em vídeo e fita k-7. Entendo que a população e os pesquisadores devem ter acesso ao conteúdo destas gravações, pois isto geraria novas investigações e, consequentemente, a continuidade nas pesquisas para a elucidação deste importante caso brasileiro! O momento atual que vivemos de liberação de informações ufológicas pesquisadas pelos militares brasileiros é propício para que estas “novas” evidências venham à tona. Alguns ufólogos, inclusive membros da CBU, que detém a posse destas fitas deveriam rever os seus conceitos, pois pregam a “liberdade de informação já”, mas não deixam que importantes dados narrados nestas fitas, cheguem aos pesquisadores e ao público em geral! Além disso, o IPM já fechou a questão no “Mudinho”, apesar de não ter interrogado todos os militares previstos inicialmente e, não irá mudar a sua conclusão… Ou mudará?

Link para participar do grupo de discussões da BURN no facebook

Pesquisa Continuou em Campinas…
Lamento profundamente que os irmãos gêmeos, os pesquisadores Eduardo Mondini e Osvaldo Mondini, pertencentes ao “Grupo dos Sete” tenham se afastado das investigações, por questões particulares. Estes intrépidos pesquisadores e os demais integrantes do seu grupo ufológico da cidade de Sumaré, o CEPEX, obtiveram muitas informações valiosas que jamais vieram ao público. Eles obtiveram informações de pessoas que participaram diretamente dos fatos, e até hoje somente uma pequena parcela foi conhecida.
Em uma reunião dos vários encontros que participei na residência do ufólogo Claudeir Covo, em São Paulo – SP, chegamos a pontuar algumas informações das investigações conduzidas até então, em Campinas, que listo abaixo de forma resumida para conhecimento dos leitores:

1.Os motoristas do comboio que levou os “caixotes” para a Campinas, na Escola Preparatória de Cadetes, foram substituídos por outros militares que levaram as cargas para a Unicamp;

O Dr. Fortunato Badan Palhares,
 juntamente com outros médicos
, realizou experiências científicas e necrópsia em uma das criaturas
2.O Dr. Fortunato Badan Palhares, juntamente com outros médicos, realizou experiências científicas e necrópsia em uma das criaturas

3.As criaturas foram entregues para o médico legista, doutor Fortunato Badan Palhares, que juntamente com o alemão, doutor Konradin Metz, com o neurocirurgião, doutor Egberto Gustavo do Carmo e outros médicos (cada um em sua especialidade), iniciaram a necrópsia e implementaram algumas experiências científicas com uma das criaturas que ainda se encontrava viva;

4.Funcionários do doutor Badan Palhares estranharam o fato de que, na chegada dos “caixotes”, no dia 23 de janeiro de 1996, foi solicitado para que todos eles saíssem daquele ambiente, fato este que nunca ocorreu anteriormente;

5.Informantes dentro da Unicamp, disseram que o doutor Badan Palhares comentou que a hora que os militares abrirem as caixas seria impossível alguém ficar, frente a frente, com a criatura, pois era muito feia e cheirava mal;

6.Militares informaram que as criaturas foram levadas para um laboratório de acesso controlado que fica no subsolo do HC (Hospital da Clínicas), na Unicamp;
No dia 24 de janeiro de 1996, os funcionários da Unicamp estranharam o fato de que o doutor Badan Palhares solicitou frutas, verduras, leite e danone. Pois, não tinha sentido este pedido, uma vez que ele manuseava corpos de pessoas mortas;

7.Americanos, técnicos ou militares, foram vistos pelos funcionários da Unicamp. Bem como, algumas aeronaves sem identificação pousaram lá em dias posteriores a chegada dos “caixotes”. Especificamente, no dia 25 e 26 de janeiro de 1996, chegaram vários funcionários da NASA. A explicação oficial era de que vieram selecionar cientistas brasileiros para participarem de futuras missões espaciais;

8.No dia 28 de fevereiro de 1996, Thereza Christina Strarace Tavares de Magalhães Teixeira, esposa do falecido prefeito de Campinas, Adalberto Magalhães Teixeira, foi proibida de entrar no HC, na UNICAMP, local onde estava internado o seu marido quando estava enfermo. Após, resolver o problema com o doutor Otávio Rizzi Coelho, por meio de ligação, via celular, conseguiu entrar. Algumas pessoas acreditam que nesta noite a criatura foi levada para algum tipo de exame, por isso, todo o local foi bloqueado por motivo de segurança, causando uma grande confusão;

9.No IML, do Cemitério dos Amarais, também chegou cargas que ficaram guardadas no período de fevereiro a abril de 1996. Supõe-se que seriam pessoas que morreram infectadas pelas criaturas;

10.Um informante da Unicamp disse que a criatura foi filmada e alguns familiares assitiram a fita de video com as imagens daquele “ser horrível”;

11.Tempos depois, a criatura foi transferida para Aramar, em Iperó – SP. Uma base de segurança máxima da Marinha Brasileira;

12.O doutor Badan Palhares negou o envolvimento com a criatura.


Fitas Gravadas Com Imagens da Criatura
Muitas pessoas perguntam se houve gravações em vídeo daquelas criaturas. Posso afirmar que durante as investigações, os pesquisadores se depararam com situações que evidenciaram que estas fitas de fato existiram e existe, sendo que inclusive, houve tentativas de vendê-las para emissoras de TV e até mesmo para os pesquisadores do caso. Todavia, até hoje, não vieram ao conhecimento público, pois todas estas tentativas foram frustradas ou não houve a arrecadação do montante suficiente em dinheiro para comprá-las.
A primeira evidência desta fita foi o depoimento do militar que viu no Hospital Humanitas um S2 fazer as filmagens com uma câmera portátil. Consta que um parente de um militar da ESA estava de posse deste material, mas as tentativas em obter aquelas imagens não lograram êxito pelos pesquisadores na época!

Ilustração de Jamil Vila Nova representando o militar S2 gravando operação de retirada do corpo da criatura do hospital Humanitas

Em 1997, pelo menos duas emissoras de televisão receberam ligações de pessoas anônimas que queriam vender as imagens e uma destas pessoas chegou a ir até a emissora para tentar negociar o preço com o jornalista. Todavia, na hora “H” a transação acabou não acontecendo!
Lembro-me também, que houve rumores de que a polícia militar tinha uma destas fitas que mostraria poucas cenas de “um monstrinho de aparência humana e repelente que, movimentava-se lentamente”. A criatura estava dentro de um aquário, segundo os informantes da polícia.
Em abril de 1996, o GUG – Grupo Ufológico de Guarujá, recebeu uma ligação telefônica de uma pessoa de Campinas, que se identificou por Carlos, que informou que assistiu imagens de uma fita de vídeo feita no subterrâneo de HC, na Unicamp, que mostrava “uma criatura marrom de pele viscosa e olhos vermelhos”. Segundo a testemunha a criatura fazia um zumbido e nas imagens foi lhe dado alface para comer e a criatura aceitou da mão do médico.

“Uma criatura marrom de pele viscosa e olhos vermelhos” foi filmada na Unicamp

Palavras Finais

Ao final deste artigo, exorto para que tenhamos sabedoria e bom senso para discernir a verdade em meio a tantas informações esparsas e por vezes, desconexas, além de adotarmos uma postura criteriosa para separarmos o joio do trigo…
Eu vi os depoimentos dos militares e falei com vários deles, além de ouvir das testemunhas civis todos os aspectos importantes do caso e, isto me deu convicção nos procedimentos de captura, de observação médica e posterior retirada do OVNI e das criaturas vivas e mortas da cidade de Varginha. Sei que é difícil para quem está de longe, acreditar neste caso, mas entendo que o momento é outro: o de pressionarmos para que as fitas com informações mais detalhadas venham se tornar públicas, ou pelos menos, os pesquisadores tenham acesso irrestrito a elas. Afinal, quando estes depoimentos chegarem às telinhas de TV, calarão a boca de muita gente!

A primeira parte dessa matéria vocês encontram no blog do Nando o Noite Sinistra
http://noitesinistra.blogspot.com.br/2015/01/o-caso-varginha-parte-1.html


2 comentários:

  1. Venho neste comentário agradecer a Marciela e ao Fernando de terem aceitado a minha ideia.

    Gostaria também de dizer que quando foi lançada a revista TRIP nos anos 90, ela tinha uma pagina de uma pessoa que infelizmente não me recordo o nome que publicava casos supostamente estranhos. Era muito legal ler as matérias deste cara e uma delas foi sobre o soldado da PM Marco Eli Chereze, onde ele escreve que a família dele diz que o caixão do soldado deve que ser lacrado e que sem autorização da família o corpo foi cremado.

    E é uma pena termos um caso tão importante aqui no Brasil e não ter nenhum comentário, me mostrando uma total falta de interesse do brasileiro em que acontece em seu território. Mas se fosse uma postagem falando do “Caso Roswell” que ocorreu em 1947 nos EUA, talvez o povinho brasileiro tivesse mais interesse.

    E já adiantando: tem mais coisas que serão divulgadas em breve. Quem sabe em 2016 que farão 20 anos do caso.

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  2. O caso completa 19 anos esse mês, lembro como se fosse hoje.
    Um caso real de grande repercussão.
    Excelente post!

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