Olá mundanos!!! Hoje como vocês podem ver estou publicando para vocês mais uma matéria enviada pelo grandíssimo Elson, uma ótima matéria por sinal; falando um pouco sobre o desastre do Titanic, mas não falando de como ocorreu esse fatídico evento, e sim de algo bom que acabou resultando dessa tragédia, vocês lerão um pouco sobre John Henry Barnstead, um homem que com uma ideia simples mas eficiente, conseguiu mudar o rumo da identificação de corpos e é usado universalmente até hoje, fiz algumas pesquisas na internet a procura de mais algumas fotos, e infelizmente não obtive sucesso em encontrar uma foto de John que identificasse seu rosto com mais clareza, mas matéria por si só já vale muito à pena, então aproveitem e se deleitem com ela.
Mudança de leve na matéria...o vídeo já se encontra disponível no youtube,então deixarei o vídeo abaixo para que vocês possam assistir:
Mudança de leve na matéria...o vídeo já se encontra disponível no youtube,então deixarei o vídeo abaixo para que vocês possam assistir:
John Henry Barnstead: Herói desconhecido da tecnologia moderna de reconhecimento de corpos em grande desastres:
John
Henry Barnstead foi um escrivão da cidade de Halifax, Nova Escotia no Canadá.
Ele era o responsável pela documentação de nascimentos, casamentos e
falecimentos da cidade. Mas no ano de 1912 com o trágico acidente do RMS
Titanic, John Henry Barnstead fica sendo responsável pela identificação dos
corpos que serão trazidos para Halifax.
O
começo desta história todos conhece: em sua viagem inaugural em 10 de abril de
1912, o RMS Titanic, o navio que nem Deus afundaria, veio a afundar após se
colidir com um iceberg no segundo dia de sua inaugural viagem da Inglaterra
para os Estados Unidos.
Com
2223 pessoas a bordo divididas em três classes, o RMS Titanic não tinha botes
salva-vidas suficientes para todos. Sendo assim, 706 pessoas sobreviveram e
1517 pessoas morreram.
Numa
corrida contra o tempo, pois a água gelada do Atlântico norte com seus ventos e
suas correntezas iriam espalhar os corpos por milhares de Km². Em terra ficou o
senhor John Henry Barnstead para preparar de melhor forma o recebimento dos
corpos e um jeito fácil de identifica-los.
As
viagens de navios transatlânticos continuaram seguindo suas rotas e quando
chegavam ao seu destino eram narrados os horrores vistos pelos passageiros
destes navios que não estavam equipados para o resgate de corpos tendo que
passar direto pelo local do acidente. Mas com a visão de corpos e destroços do
RMS Titanic espalhados pelo oceano.
No
continente o senhor John Henry Barnstead fazia os preparativos para a chegada
dos corpos e pensando como faria para identificar corretamente todos os corpos,
pois cerca de quatro décadas antes um transatlântico, o RMS Atlantic com 535
pessoas a bordo, também pertencente a White Star Line veio a bater nas rochas e
naufragou na costa da Nova Escotia. Neste acidente não houve um devido controle
sobre os corpos e tendo seus pertences roubados e muitos não poderiam ser
identificados.
Sendo
assim, o senhor John Henry Barnstead pensou numa formula para marcarem cada
corpo facilitando a sua identificação: “O Método Barnstead”.
Este
método revolucionário seguia um padrão: identificação, numeração e pertences.
Assim foi passado aos tripulantes do CS Mackay-Bennett que cada corpo seria
marcado com um número. Este número seria o número do inventario descrevendo a
pessoa, suas roupas que eram retiradas e queimadas para evitar caçadores de
suvenires e seus pertences. Tudo na presença de duas testemunhas para não haver
erro nem roubo. E seus pertences eram colocados em sacos com o mesmo número.
Sem falhas!
Até
hoje em grandes desastres é usado este método por policiais, bombeiros e guarda
costeira, e foi usado inclusive nos atentados de 11 de setembro.
E a
sabedoria do senhor John Henry Barnstead não parou por aí:
O CS
Mackay-Bennett foi o primeiro navio de três a recuperar os corpos do RMS
Titanic e ficaram 13 dias recolhendo-os. Nestes dias foram recolhidos 306
corpos do oceano, dos quais 190 foram entregues em Halifax. Destes 65 foram
identificados e 125 não identificados. Os demais 56 corpos identificados e 60
corpos não identificados foram deixados no oceano, mas com um funeral adequado
e respeitoso e seguindo a norma de que a profundidade tenha no mínimo de 182
metros e um peso que não deixa o corpo flutuar. Havia no navio um vigário
anglicano que presidiu todos os funerais.
O
senhor John Henry Barnstead separou a quadra do time de hóquei da cidade, pois
era o local mais frio que poderia ajudar a retardar a decomposição dos corpos.
Nesta quadra as famílias que procuravam por seus entes queridos que fossem
passageiros, poderiam fazer o reconhecimento do corpo. Os corpos que não foram
reconhecidos ou seus familiares não poderiam comparecer a Halifax, o senhor John
Henry Barnstead teve a ideia de contratar um fotografo para poder fotografar o
rosto da pessoa morta antes que a decomposição avançasse e tivesse que ser
enterrado. Assim num futuro através da foto o corpo ainda teria chances de ser
identificado.
No cemitério de Halifax hoje há 121
túmulos dos passageiros do RMS Titanic dos quais 40 não obtiveram
identificação.
Estes
túmulos existem, pois a empresa responsável pelo RMS Titanic cobraria para
transportar o corpo de volta a Inglaterra e muitas famílias não tinham
dinheiro. Talvez até estas 40 pessoas desconhecidas poderiam ter famílias, mas
eles resolveram se calar pela falta de dinheiro.
Já te mandei no e-mail, mas reforço aqui. Agora vc pode colocar o vídeo do documentário.
ResponderExcluirLink: http://youtu.be/yFNM0CFKghs
E isso é graças a vc Marciela!
Valeuuuu!!!!!!!