Conto

Olá mundanos!!!! É com grande alegria que vos digo que voltei a escrever,e como estou um tanto enferrujada,os contos iniciais não serão dos melhores,mas conto com a colaboração de vocês para que com o tempo eles se tornem melhores!

Tinha acabado de chegar em casa e lá fora a noite já ia alta,subi as escadas correndo e fui para o meu quarto e como sempre,deixava a porta aberta.
Todos os meus familiares passavam pelo corredor do lado de fora e olhavam para dentro de meu quarto,mas pareciam não me notar,o que era muito estranho.
Conforme a noite ia caindo,uma agustia crescente tomava conta do meu ser,quase que inteiramente,tentava avançar para o corredor e não conseguia,ele era sombrio,misterioso e assustador,eu sempre via vultos.
Eles passavam rápido e não tinha coragem de olhar para eles,toa noite era assim,até que um dia isso mudou;sem querer eu olhei diretamente para as sombras e elas olharam para mim,o que vi foi assustador.

Me enfiei embaixo dos lençóis e comecei a rezar baixinho para que aquelas criaturas infernais fossem embora...ao sentir uma leve calmaria no corredor,me aventurei a fazer algo que nunca tinha pensado antes,decidi espiar pelo corredor e para minha surpresa ele era bem longo e parecia não ter fim,mas lá na frente,era possível ver um banheiro com o que parecia ter marcas de sangue dentro,nas paredes,percebi um vulto me espiando de longe,e pude perceber um sorriso.
Nessa mesma noite dormi coberto da cabeça aos pés e tive muitos sonhos estranhos,com pessoas chorando,outras gritando e uma rindo demente.
Acordei de madrugada e quando olhei no relógio faltava pouco para amanhecer,decidi ficar acordado e então desci para tomar o café da manhã.
Cumprimentei a todos na mesa do café do manhã e todos me ignoraram completamente,nunca saí de casa tão furioso,pior que isso já estava se tornando rotina.
Como nos outros dias dias cheguei em casa no fim da tarde,quase anoitecendo e subi diretamente para o meu quarto,mas parei quando vi minha mãe chorando,fui até ela e lhe apertei os ombros em forma de consolo,ela olhou para o espelho,depois para mim e começou a chorar mais ainda,saí do seu quarto.
Fui para o meu quarto,e novamente senti aquela angústia que me consumia e aquele pavor absurdo que me davam um medo tremendo;olhei para o corredor e os vultos tinham começado a aparecer,dessa vez decidi olhar por mais tempo para aquele corredor,e vi criaturas fantasmagóricas vindo em minha direção e uma delas até me apontou a direção do banheiro rindo maleficamente,resolvi ir até lá e meu medo cresceu ainda mais,não estava preparado para encontrar o que quer que fosse ver.
Quando cheguei ao banheiro,nunca senti tanta dor e tanto desespero vendo o que estava na minha frente,eu estava rindo como um louco e meus pais gritavam,e foi quando eu lembrei e me amaldiçoei eternamente.
Na minha frente jazia o corpo mutilado de minha irmãzinha,e em frente a mim estava um espelho,no qual eu me olhava e me cortava tirando pedaços de pele do meu rosto,já sem meus lábios e sem uma orelha,gritando para meus pais que eu e minha irmã deveríamos ser imortais,por isso havia feito um sacrifício.
Agora eu entendia o motivo de meu desespero,eu estava preso aquela casa para vivenciar eternamente o horror que havia cometido e ficar preso  para sempre em minha loucura.