sábado, 21 de dezembro de 2013

Histórias do cemitério de Recoleta-Argentina

Boa noite mundanos !!!!
Hoje achei uma publicação bem legal sobre cemitérios,mais precisamente o cemitério de Recoleta que fica em Buenos Aires na Argentina,e suas histórias são bem interessantes e curiosas,onde até mesmo um coveiro encomendou sua estátua para poder 'estrear' sua própria tumba cara doido.
Vem conferir!!



1° Rufina Cambaceres, a jovem que morreu duas vezes.
Em uma das esquinas do cemitério da Recoleta está uma das tumbas mais belas, a de Rufina Cambaceres, filha do escritor Eugenio Cambaceres. Diz a história que na noite que a menina fazia 19 anos, sua mãe faria uma grande comemoração e a levaria para o teatro, apresentando Rufina para a sociedade.
Porém, antes de sair, a menina foi encontrada morta, toda rígida no chão. Um médico confirmou sua morte e no dia seguinte ela foi enterrada. Alguns dias depois, os empregados do cemitério encontraram seu caixão aberto com a tampa quebrada. A versão oficial diz que foi um roubo, mas o provável é que a Rufina tenha sofrido um ataque de catalepsia e acordado dentro do sepulcro, já que foram encontrados vários arranhões na parte interior do caixão.
Uma estátua mostra a menina segurando uma espécie de maçaneta da tumba, como se quisesse sair ou entrar do mundo dos mortos.

2° David Alleno, o coveiro que se suicidou para estrear a própria tumba.
Desde sempre, o cemitério da Recoleta foi endereço fúnebre dos mais ricos. Ser enterrado aí era sonho (ou pesadelo?) de consumo de muitos, inclusive de David Alleno.
David era empregado do cemitério e sonhava em passar a eternidade ali. Economizou durante toda sua vida para isso acontecer. Com a ajuda do seu irmão, ele viajou até a Itália, onde encomendou essa escultura. Detalhe: a lápide foi encomendada já com o ano da sua morte, 1910. Quando era perguntado sobre esse macabro detalhe pelos seus colegas de trabalho, David nada dizia.
No dia que sua tumba finalmente ficou pronta, David avisou a administração do cemitério que não trabalharia mais ali. Despediu-se dos colegas e foi embora. Ao chegar em casa se matou com um tiro.
No seu túmulo há uma estátua que o representa com sua roupa de trabalho, uma regadeira, uma vassoura, um molho de chaves e os dizeres “David Alleno, cuidador en este cementerio 1881-1910″. Atualmente é o único feliz proprietário desse pedaço de terra. Em cima da tumba está o nome do irmão que ajudou a pagá-la, Juan Alleno.

3° Liliana Crociati e a conexão com seu cachorro


Em 1970, Liliana morreu numa avalanche durante sua lua de mel na Áustria, na cidade de Innsbruck. No mesmo dia, separado por mais de 14 mil quilômetros de distância, seu cachorro Sabú também faleceu.
Seu pai fez um mausoléu que imita o quarto que Liliana tinha em vida. Sua escultura é a única do cemitério acompanhada por um cachorro.





4° Salvador María del Carril e Tiburcia Dominguez, o rancor eterno
Salvador María del Carril foi vice-presidente constitucionalista, governador de San Juan e Ministro de Governo, porém ele é lembrado no cemitério pelo péssimo relacionamento que tinha com sua esposa Tiburcia.
Depois de uma briga horrível, eles se deixaram de falar e assim ficaram por mais de 30 anos. Del Carríl inclusive fez uma carta pública dizendo que estava cansado das dívidas da mulher e não pagaria mais nenhum centavo do que ela devia.
Quando ele faleceu, sua esposa fez um mausoléu lindíssimo para o marido, com uma estátua olhando para o sul. Quinze anos depois, quando Tiburcia morreu, seu último desejo era que seu busto fosse colocado de costas para o de Del Carril, já que seu ódio duraria toda eternidade. Continuam sem se falar e se olhar desde então.

5° Eliza Brown, a noiva do Rio da Prata 
Eliza Brown, filha do famoso almirante Brown, estava esperando a volta do seu noivo, o comandante Francis Drummond, que justo estava lutando sob as ordens do sogro na Guerra Cisplatina
Na batalha de Monte Santiago, Francis morre nos braços do Almirante. Sua última vontade foi que entregassem a Elisa o relógio que ele estava usando.

Meses depois da morte do marido e desesperada por não conseguir viver sem seu amor, Elisa se joga ao Rio da Prata com o vestido de noiva que havia sido encomendado para seu casamento e morre afogada. Seus restos estão dentro de uma urna que foi feita com o bronze fundido de um dos canhões da embarcação que Francis usou na guerra.


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