Dr. Ewen Cameron acreditava que tinha descoberto a cura para a esquizofrenia. Sua teoria era de
que o cérebro poderia ser reprogramado para pensar de maneira saudável pela
força, impondo novos padrões de pensamento sobre ele. Seu método consistiam em
fazer os pacientes usar fones e ouvir as
mensagens de áudio em loop várias vezes ao dia por dias ou até mesmo por
semanas. Ele chamou esse método de "condução psíquica", porque as mensagens
estavam sendo empurradas para a psique. A imprensa da época quando soube apelidou o experimento
como "Lavagem cerebral benéfica" .Durante o fim dos anos 1950 e
início dos anos 1960, ele possuía vários pacientes que se tornaram cobaias
inconscientes. Alguns pacientes reclamavam de pequenos problemas como a
ansiedade que sentiam com a chegada da
menopausa, então o dr. Cameron sedava as pessoas com barbitúricos as amarrava em uma cama, e os forçavam por dias a
fio a ouvirem mensagens como "As pessoas gostam de você,
elas precisam de você. Você tem confiança em si mesma. " E para testar a
técnica, Cameron colocou vários pacientes em um sono induzido e os fez ouvirem a mensagem: "Quando você vê um pedaço de
papel, você quer pegá-lo." Mais tarde, ele os levou a um ginásio local. onde
propositalmente jogou pedaços de papel no chão. O Dr. Cameron alegremente informou que muitos pacientes
caminharam espontaneamente para buscá-lo. Quando a CIA soube o que Cameron
estava fazendo, a organização se interessou e decidiram patrocinar Cameron e
suas experiências financeiramente, e foi onde tudo começou.
O trabalho de Cameron acabou fazendo parte do projeto da CIA de pesquisa em
controle da mente e eventualmente levou ao Manual KUBARK conhecido pelo seu uso e ensino pela
Escola das Américas , e sua relação com o atual Programa de Tortura
desenvolvido e executado pelos Estados Unidos da América na prisão de Guantánamo
e em diversos outros locais.
Os experimentos do MKULTRAem que Cameron participou, vieram
parcialmente ao conhecimento publico depois do Church Committe e documentos
liberados em 1977 pelo Governo americano mostram que Cameron submeteu pacientes
a experimentos que incluíam uso de LSD e outras drogas além de intensa carga de
choques elétricos, sem o consentimento ou conhecimento dos pacientes e
familiares.
Grande parte dos documentos relacionados aos projetos da CIA
ligados ao MKULTRA jamais foram revelados até a presente data(2014). O diretor da agência, Allen Dulles teria
providenciado para que nāo fossem encontrados.
Manuais KUBARK
A Escola das Américas, (em inglês School of the Americas),e
a partir de 2001 renomeada como Western Hemisphere Institute for Security
Cooperation (WHISC) — Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação em
Segurança tem estreita ligação com o uso
de técnicas de tortura do Manual Kubark as quais fazem parte do resultado dos
experimentos em seres humanos patrocinados pela CIA e dos quais Ewen Cameron
fez parte.
Experimentos Relacionados
Prisioneiros na Base Naval de Guantánamo - Uso de Privação
sensorial (2006)
O nome do psicólogo Canadense Donald O. Hebb está ligado às
pesquisas psicológicas que determinaram os efeitos do uso de privação sensorial
e outros métodos que mais tarde vieram a fazer parte das técnicas de tortura
desenvolvidas sob supervisão da CIA.Como Ewen Cameron, Hebb está também ligado
à Universidade McGill no Canadá. Os resultados das pesquisas de Donald Hebb
aparecem mais tarde como no caso das fotos de prisioneiros encapuzados, com
óculos escurecidos e luvas grossas, ou em posições bizarras, na prisão
americana de Guantánamo e na prisão de Abu Ghraib sob comando americano. Do
estudos de Hebb resultaram tais técnicas vistas como tortura. Hebb é visto como
o precursor dos experimentos de Ewen Cameron feitos para o Projeto MKULTRA, na
Universidade McGill, Canadá.
Naomi Klein afirma em
seu livro A Doutrina do Choque: a Ascensão do Capitalismo de Desastre de que a pesquisa de Ewen Cameron no Instituto
Allan Memorial e sua contribuição para o MKULTRA não eram sobre o controle da
mente e lavagem cerebral, mas sim "como criar um sistema de base
científica para a extração de informações de qualquer tipo de resistência. Ou seja, como criar técnicas
eficazes de quebrar a resistência de um individuo ou como aprimorar técnicas de tortura".
Ela cita o pesquisador e historiador Alfred W. McCoy: "Com
seus excessos bizarros, as experiências de Cameron, com base no avanço anterior
de Donald O. Hebb, lançou as bases científicas para dois estágios de métodos de tortura psicológica da CIA, afirma Alfred
W. McCoy.
Donald Hebb, falando em um simpósio na Universidade de
Harvard sobre privação sensorial em junho de 1958, Hebb comentou:
'O trabalho que temos feito na Universidade McGill ,
começou, na verdade, com o problema da lavagem cerebral. Nós não fomos
autorizados a dizê-lo na primeira publicação .... "Lavagem cerebral"
foi um termo que veio um pouco mais tarde, aplicado a procedimentos chineses.
Nós não sabíamos quais os procedimentos russos, mas parecia que eles estavam
produzindo algumas mudanças peculiares de atitude. Como? Um fator foi possível
o isolamento de percepção. E nos concentramos nisso.'
O Projeto MKULTRA
MKULTRA foi o nome de código dado a um programa ilegal e
clandestino de experiências em seres humanos, feito pela CIA – o Serviço de
Inteligência dos Estados Unidos da América. As experiências em seres humanos
visavam identificar e desenvolver drogas e procedimentos a serem usados em
interrogatórios e tortura, visando debilitar o indivíduo para forçar confissões
por meio de controle de mente; as várias drogas utilizadas, todas do tipo
drogas psicoativas, incluíam Mescalina, LSD e outras.
As experiências do MKULTRA têm relação com o desenvolvimento
de técnicas de tortura contidas nos Manuais KUBARK divulgadas também pelos
treinamentos da Escola das Américas.
No livro "Torture and Democracy" (Tortura e Democracia
em Português), do Professor Darius Rejali, ele traça a História do
desenvolvimento de métodos de tortura incluindo a passagem pelos estudos da CIA
no MKULTRA, os Manuais KUBARK , as técnicas utilizadas em Abu Ghraid e a
evolução de tortura desde os tempos medievais como uma atividade de interesse
de vários governos.
O historiador Professor Alfred W. McCoy, em seu livro intitulado
"Uma questão de Tortura: Interrogatórios da CIA da Guerra Fria a Guerra ao
Terrorismo" (título original em inglês: Question of Torture: CIA
Interrogation, From the Cold War to the War on Terror" ISBN
0-8050-8041-4), documenta a relação dos experimentos do MKULTRA e sua evolução culminando
na tortura em Abu Ghraib, Guantánamo e técnicas ainda utilizadas pelos Estados
Unidos em prisões dentro e fora do país.
O autor e psiquiatra Harvey Weinstein estabeleceu o
relacionamento direto das pesquisas em controle da mente feitas na Inglaterra
pelo psiquiatra britânico William Sargant, envolvido nas pesquisas do MKULTRA
na Inglaterra, com as experiências de Ewen Cameron no Canadá também para o
MKULTRA e com métodos atualmente usados como meios de tortura como , por
exemplo, uso de drogas alucinógenas como agentes desinibidores e privação de
sono.
Origens[editar
As experiências foram feitas pelo Departamento de Ciências
da CIA - Central Intelligence Agency Directorate of Science &
Technology|Office of Scientific Intelligence, em Inglês.
E foram aprovados por
Sidney Gottlieb para sub projeto usando LSD; o programa secreto começou no
início dos anos 1950 e continuou até pelo menos o fim dos anos 1960.
Há pesquisadores que afirmam que o programa provavelmente
foi apenas interrompido ou escondido, tendo prosseguido clandestinamente. Com cobaias humanas, MKULTRA realizou testes sem
consentimento em estrangeiros. As experiências ilegais foram realizadas não apenas sem
consentimento mas também, na maioria dos casos, com vítimas masoquistas que
sabiam que estavam sendo utilizadas como cobaias humanas.
Experiências
Muitas das vítimas do MKULTRA foram testadas sob o efeito de
drogas, e jamais foram identificadas ou indenizadas pelos danos que foram
causados a elas. Um dos casos que foi levado ao conhecimento público é o de um
cientista americano que faleceu após haver sido voluntário e secretamente drogado com LSD pela CIA. Os
agentes presentes disseram que o que se tinha passado era que Orson (o
cientista) tinha cometido suicídio, saltando da janela de um hotel. A família
do Dr. Orson continua até a presente data a lutar para apurar a veracidade
sobre a versão da CIA com relação aos fatos que culminaram na sua morte.
As drogas usadas no MKULTRA são drogas que visam alterar as
funções do cérebro humano e manipular o estado mental dos seres humanos. Tais
drogas foram usadas sem o conhecimento ou consentimento daqueles em quem foram
aplicadas, tendo sido um dos objetivos do projeto exatamente desenvolver meios
de aplicar tais drogas sem que a vítima tivesse conhecimento de que estaria
sendo drogada. Evidência publicada através da liberação de apenas parte dos
documentos do Projeto MKULTRA, indica que a pesquisa envolveu o uso de animais
e de vários tipos de drogas.
Métodos de Tortura:
Abusos e torturas a vítima;
Confinamento em caixas, gaiolas, caixões, etc, ou enterro
(muitas vezes com uma abertura ou tubo de ar de oxigênio);
Contenção com cordas, correntes, algemas, etc.;
Afogamento não fatal;
Extremos de calor e frio, incluindo submersão em água gelada
e queima de produtos químicos;
Esfolamento (apenas camadas superiores da pele são removidas
em vítimas destinadas para sobreviver);
Fiação em lugares do corpo;
Luz ofuscante perto dos olhos;
Choque elétrico em partes sensíveis e não-sensíveis do
corpo;
Ingestão forçada de fluídos corporais ofensivos e matéria,
tais como sangue, urina, fezes, carne, etc;
Pendurado em posições dolorosas ou de cabeça para baixo;
Deixar a vítima com fome e sede por dias, ou semanas, ou
meses;
A privação de sono;
Compressão com pesos e dispositivos;
Isolamento de percepção (faz com que a vítima não sinta os
sentidos de: visão, audição, tato, paladar e olfato);
Drogas para criar ilusão, confusão e amnésia, freqüentemente
administradas por injeção intravenosa;
Ingestão ou substâncias químicas tóxicas intravenosas para
criar dor ou doença, incluindo agentes quimioterápicos;
Membros superiores e inferiores puxados ou deslocados;
Aplicação de serpentes, aracnídeos, larvas, roedores e outros animais para provocar sentimentos de
medo, nojo e repudio;
Experiências de quase-morte, comumente asfixia por
sufocamento ou afogamento, com reanimação imediata;
Vítimas são forçadas a realizar ou testemunhar abusos,
torturas e sacrifícios de pessoas e animais, geralmente com objetos afiados;
Participação forçada de escravidão humana;
Em alguns casos, a vítima é abusada propositalmente para
engravidar; o feto é, então, abortado para uso qualquer, às vezes o bebê é
levado para o sacrifício ou escravidão.
A vítima, recebe um tratamento que causa um efeito de abuso
espiritual, que acaba causando efeito de a vítima se sentir possuída,
perseguida e controlada internamente por "espíritos malignos" ou
"demônios";
Profanação de crenças judaico-cristãs e formas de culto;
dedicação a Satanás ou outras divindades;
Abuso e ilusão para convencer as vítimas que Deus é o mau,
tais como convencer uma criança que o mesmo a abusou;
Cirurgia a tortura, experimento, ou causar a percepção de
bombas físicas ou espirituais ou implantes;
Ameaças de dano à família, amigos, entes queridos, animais,
e outras vítimas, para forçar o cumprimento;
Uso de ilusão e realidade virtual para confundir e criar uma
divulgação não-credível .
Médicos e Outros Profissionais Envolvidos
Em Abril de 1953 Sidney Gottlieb chefiava o super secreto
Projeto MKULTRA que foi ativado pelo Diretor da CIA Allen Dulles. Gottlieb
ficou conhecido também por ter desenvolvido meios de administrar LSD e outras
drogas em pessoas sem o conhecimento destas e por autorizar e desenvolver o
financiamento de pesquisas psiquiátricas com o objetivo de , segundo suas
palavras "criar técnicas de romper a psique humana ao ponto de fazer com
que o indivíduo admita que fez qualquer coisa, seja o que for". Ele foi o
patrocinador de médicos como Ewen Cameron e Harris Isbell em controversos
estudos psiquiátricos em que seres humanos foram utilizados como cobaias
humanas, sem o consentimento destes e sem o conhecimento de que estavam sendo
usados nestas experiências e , em alguns casos, acreditando estarem recebendo
tratamento. Inúmeras vítimas tiveram suas vidas destruídas até a morte. Os
recursos para tais pesquisas eram injetados de maneira que não pudesse ser
feita a relação imediata com a CIA. Um dos meios era, por exemplo, através da
Fundação Rockefeller, uma Fundação aparentemente dedicada ao desenvolvimento de
pesquisas médicas em beneficio da sociedade.
Documento do MKULTRA.
O Ten. Cel Fletcher Prouty também estaria envolvido no
projeto, durante a década de 1950/60. Ele participou do complexo
militar-industrial e ficou famoso pois escreveu livros e artigos que oferecem
um raro vislumbre da "elite do poder", como descrito por Buckminster
Fuller. Suas obras falavam sobre a formação e desenvolvimento da CIA, as
origens da Guerra Fria, o Incidente com avião U2 em 1960, a Guerra do Vietnã, e
o assassinato de John F. Kennedy - que ele dizia ser um golpe de estado,
organizado pelo complexo militar-industrial americanos. Prouty era especialista
em segurança presidencial .
Experimentos humanos em Harvard
Do outono de 1959 até a primavera de 1962 , Henry Murray,
Diretor da Clínica Psicológica da Harvard na Escola de Artes e Ciências, foi o
responsável pelas atividades do projeto MKULTRA em Harvard; patrocinado pela CIA, o projeto ali
executado usou vinte e dois estudantes como cobaias, as experiências de Murray
se concentraram em medir a reação das pessoas sob estresse extremo. Os estudantes,
sem seu conhecimento, foram submetidos ao que o próprio Murray chamou de "
ataques arrebatadoramente pessoais e abusivos" , que incluíam ataques aos seus egos, idéias e crenças usados
como o veículo para causar altos níveis de estresse e angústia. Entre os
estudantes estava o prodígio intelectual de 16 anos de idade e estudante da
Harvard Ted Kaczynski , que mais tarde se tornou conhecido como "O
Unabomber" .
Exposição do Projeto
A Pesquisa ilegal da CIA veio a público pela primeira vez em
1975, quando da realização pelo Congresso americano de investigação das
atividades da CIA por uma comissão de inquérito do Congresso dos Estados Unidos
da América e por um Comitê do Senado americano. Foram os inquéritos chamados de
Church Committe e Rockefeller Commission . As investigações foram prejudicadas
pelo fato de que, em 1973, considerando a possibilidade de uma futura
investigação, o então diretor do CIA, Richard Helms, ordenou a destruição de
todos os dados e arquivos ligados aos experimentos em humanos feitos durante o
Projeto MKULTRA.
As investigações do Comitê e da Comissão se basearam no
testemunho sob juramento de participantes diretos na atividade ilegal e em um suposto pequeno número de documentos que
restaram após a destruição de documentação ordenada por Richard Helms.
A CIA afirma que tais experiências foram abandonadas mas
Victor Marchetti, um veterano agente da CIA por 14 anos, tem atestado em várias
entrevistas que a CIA jamais interrompeu suas pesquisas em controle da mente
humana, tampouco o uso de drogas, mas realiza continuamente sofisticadas
campanhas de desinformação seja lançando ela mesma, através dos meios de
comunicação, falsas teorias e teorias de conspiração que podem ser
ridicularizadas e desacreditadas, o que faz com que o foco de atenção não se
volte para a CIA e suas pesquisas clandestinas ou que, caso haja qualquer
aparente possibilidade de que suas pesquisas sejam expostas, qualquer revelação
possa ser imediatamente desacreditada e/ou ridicularizada.
Victor Marchetti, em uma entrevista em 1977, especificamente
afirmou que as declarações feitas de que a CIA teria abandonado as atividades
ilegais do MKULTRA após os inquéritos, são em si mais uma maneira de encobrir
os projetos secretos e clandestinos que a CIA continua a operar, sendo a
próprias revelações do MK-ULTRA e subseqüentes declarações de abandono do projeto seriam em
si mais um artifício para deslocar a atenção de outras atividades e operações
clandestinas não reveladas pelos Comitês.
Documento do MKULTRA .
Em 1977, o Senador Americano Ted Kennedy, disse no Senado:
"O Vice-Diretor da CIA revelou que mais de trinta (30)
Universidades e Instituições participaram em "testes e experimentos "
em um programa que incluiu a aplicação de drogas em seres humanos sem o
conhecimento ou o consentimento destas pessoas, tanto americanos como
estrangeiros. Muitos destes testes incluíram a administração de LSD a
indivíduos em situações sociais que não tinham conhecimento de que estavam
sendo drogados e posteriormente a aplicação do LSD sem o consentimento destas
pessoas, elas não sabiam que estavam sob o efeito da droga. No mínimo uma
morte, a de Dr. Olson, ocorreu como resultado destas atividades. A própria CIA
diz reconhecer que tais experimentos faziam pouco sentido científico. Os
agentes da CIA que monitoravam tais testes com drogas não eram sequer
qualificados como cientistas especializados à observação de experiências".
Até o presente, a grande maioria de informação mais
específica sobre o Projeto MKULTRA continua classificada como secreta.
Ação Judicial contra a CIA
Velma Orlikow era uma paciente no Allan Memorial Institute
em Montreal quando a CIA dos Estados Unidos da América estava conduzindo os
notórios experimentos de lavagem cerebral do MKULTRA no Hospital de Montreal
afiliado à McGuill University, o Allan Memorial Institute. Ela era casada com o
membro do Congresso Canadense David Orlikow. Velma foi involuntariamente
drogada com doses altas de LSD e submetida a fitas gravadas de lavagem
cerebral. Juntamente com outros oito pacientes de Ewen Cameron, ela moveu uma
ação contra a CIA na Justiça e ganhou.
Em 1979, Orlokow contatou o escritório de advogacia de
Joseph Rauh e Jim Turner após ler uma notícia publicada no Jornal New York
Times sobre o envolvimento do médico Ewen Cameron do Memorial Hospital nos
experimentos. O artigo publicado em 2 de Agosto de 1977, escrito por Nicholas
Horrock, intitulava-se "Instituições Privadas Utilizadas pela CIA em
Pesquisas de Lavagem Cerebral." O artigo de Horrock se referia ao trabalho
de John Marks que coletou documentos das atividades da CIA através de FOIA (em
português - Lei da Livre Informação). O artigo foi então utilizado para mover a
ação que tomou o nome de Orlikow. Mais vítimas canadenses se juntaram a causa e
ela passou a incluir Jean-Charles Page, Robert Logie, Rita Zimmerman, Louis
Weinstein, Janine Huard, Lyvia Stadler, Mary Morrow, e Florence Langleben. A
CIA fez um acordo em 1988. Velma faleceu em 1990.
No fim de sua vida, David Orlikow encorajou os outros membros
de seu partido, NDP , entre eles Svend Robinson a continuar a luta buscando
indenização para as vítimas do Allan Institute e para suas famílias.
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