quinta-feira, 12 de junho de 2014

O Experimento Philip: A história que deu vida ao filme A marca do medo

Olá meus caros,dias atras eu assisti um filme chamado A marca do medo (The Quiet Ones), e foi uma grata surpresa,e o melhor foi descobrir que o filme foi distribuído pela Hammer.
Depois de assisti-lo eu achei bem interessante e no final descobri que se tratava de um filme baseado em fatos reais,uma coisa que achei legal no filme foi que ele foi rodado no estilo found footage,possessão e casa mal-assombrada,dando um clima bem legal ao filme,só lamento porque o filme não se definiu em um dos três estilos ficando um pouquinho inconsistente quanto sua identidade,mas nada que faça o filme ficar ruim.
O filme se baseou em um experimento da década de 70 intitulado como O Experimento Philips e seu encerramento gera controvérsias até hoje.
Saiba um pouco mais sobre esse experimento lendo abaixo:

Em Setembro de 1972 , a Sociedade de Pesquisas Físicas de Toronto no Canadá, juntamente com um especialista em fenômenos paranormais " poltergeist " o Dr. A.R.G Owen , se uniram em um estranho e até então inédito objetivo : Criar um fantasma.
O objetivo do experimento era não " invocar " ou contactar um fantasma ou ser espiritual, mas sim criar um explorando os conceitos do Budismo Tibetano das " Tulpas ", segundo o Wikipédia :
" Tulpa é uma entidade ou objeto que, segundo o budismo tibetano, pode ser criado unicamente pela força de vontade, envolvendo meditação, concentração e visualização intensas. Em outras palavras, a tulpa seria um pensamento tornado tão real pelo praticante que chegaria a assumir uma forma física, material."
O grupo foi formado por 8 pessoas, homens e mulheres de profissões e interesses diferentes uns dos outros sendo que nenhum desses possuía nenhum poder " paranormal " ou mediúnico, eram pessoas comuns e totalmente normais.
Eles começaram o experimento criando uma entidade fictícia, deram-lhe o nome de Philip Aylesford , criaram um história sobre vida, com fatos de sua vida , gostos pessoais e até mesmo um final trágico onde ele comete suicídio, até mesmo um desenho dele foi criado, tudo como se essa entidade tivesse realmente existido.
De posse de todas essas " informações " sobre Philip, o grupo começou a meditar sobre Philip, visualizando mentalmente, usando toda sua concentração em todos os detalhes do desenho e nos fatos de sua vida.
Retrato de Philip Aylesford
Durante 1 ano nada aconteceu, embora alguns alegassem " sentir " a presença de Philip nada chegou a acontecer de fato e o projeto começou a ser visto como uma grande bobagem e perda de tempo.
Era necessário uma mudança no experimento, foi quando o psicologo Kenneth J. Barcheldor sugeriu que o experimento deveria ter uma natureza menos " clinica " e sim mais tradicional :  Uma sessão.
O grande problema que algumas das pessoas do grupo tinham dificuldades em se focar em Philip pois no fundo sabiam que ele não existia e não era real, em uma sessão, com velas, uma mesa rodeada de cadeiras, etc , iria se criar um " ambiente " mais condutivo para visualizar e enfim ter a certeza do conceito de " Tulpas " do budismo.
E isso funcionou mesmo.
Estranhas coisas começaram a acontecer já no início da "sessão", a mesa onde estavam sentados ao redor e se concentrando em Philip começou a se mover como se uma estranha e invisível força a tivesse movimentando.
Nesse momento um dos participantes perguntou se era Philip que estava ali, uma batida única na mesa significou um " sim ", começaram então fazer perguntas sobre sua vida e seu passado, uma batida na superfície da mesa significaria um " sim " enquanto que duas batidas seriam um " não ", e assim mantiveram uma conversação com essa " entidade ".
Em certos momentos ele mesmo mostrou ter uma personalidade própria e ocasionalmente as luzes da sala onde estavam ficava piscando a todo momento e a mesa levitava no ar além de ruídos e barulhos inexplicáveis por toda a sala.
Ficava claro para as pessoas ali presentes que Philip havia criado " vida " própria, algo independente, algo real.
Posteriormente o grupo abriu suas portas ao público, convidando outras pessoas para testemunhar essa estranha " sessão ", existe até um vídeo de uma dessas " sessões ".

O experimento teve fim quando em uma das " sessões " Philip se mostrando uma entidade consciente de si e dono de suas ações foi confrontado por um dos participantes que disse :  " Ei, fomos nós que o criamos, sabia disso ? " a partir desse momento Philip deixou de existir não voltando a aparecer novamente, o experimento foi tido com um sucesso, e a partir daí nada ou pouco se sabe sobre que fim " prático "  teve essa experiência.

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