quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Herta Oberheuser a médica assassina nazista

Quando falamos de nazismo,muitos se lembram de Hitler,Himmler,Skorzeny,Mengele, Ilze Koch e outros,mas poucos se lembram de que o nazismo não foi feito apenas por homens e sim por mulheres também e uma delas se destaca bastante pelo nível de sadismo e crueldade.
Estou falando de Herta Oberheuser,uma mulher aparentemente tranquila,mas que era um verdadeiro monstro.
Seus principais alvos era fazer testes em crianças e mulheres na qual lhes infligia deliberadamente ferimentos que ficavam expostos para realizar seus experimentos e desses entre eles se destacavam: colocar pedaços de madeira,vidro e metal nas feridas,jogar serragem,cortar pedaços de músculos,tirar órgãos para ver ver a reação dessas pesssoas,e quando elas estavam prestes a morrer por não aguentarem mais a dor ou por severas infecções,Herta ministrava injeções de gasolina,óleo e evipan que matavam essas mulheres e crianças em menos de cinco minutos,mas com muita dor.
Depois de mortos Herta tirava os órgãos internos para dissecação,tudo isso em prol do beneficiamento dos soldados.Vamos ver um pouco mais sobre essa mulher aterradora.


Herta Oberheuser (15 de maio de 1911 em Köln am Rhein, Alemanha;  falecimento  24 de janeiro de 1978 em Linz am Rhein, Alemanha) , foi médica, trabalhou no campo de concentração de Ravensbrück , e foi a única mulher acusada e condenada pelo Tribunal Médico de Nüremberg.
Formação
Herta Oberheuser foi filha de um Capitão,cursou medicina a partir de 1931 em Bonn, e posteriormente em Düsseldorf. Atuou como médica não remunerada na Liga das Jovens Alemãs (Bund Deutscher Mädchen).
Em 1937 fez seu doutorado em medicina e tornou-se membro da NSDAP e da Associação Nacional-Socialista dos Médicos Alemães (Nationalsozialistischen Deutschen Ärztebund).
Entre 1938 e 1940 prosseguiu seus estudos na Clínica Médica de Düsseldorf (Düsseldorfer Medizinischer Klinik), especializando-se em Dermatologia. Após conclusão de seus estudos candidatou-se a um posto de médica no campo de concentração de Ravensbrück.
Segunda Guerra Mundial
No campo de concentração de Ravensbrück conheceu o Dr. Karl Gebhardt, diretor do sanatório Hohenlychen, que ficava  12 km de distancia  de Ravensbrück.
Auxiliou Dr Karl Gebhardt em testes médicos, ao lado de Fritz Fischer, Gerhard Schiedlausky e Dr. Rolf Rosenthal.
Em meados de 1943, então condecorada com a Kriegsmedaille (medalha da guerra), Herta Oberheuser transferiu-se a Hohenlychen, para dirigir nesta clínica, como assistente cirúrgica do Dr. Karl Gebhardt, o setor de atendimento a crianças.
O Processo de Nürnberg
O “Processo de Nürnberg” , também chamado de "Tribunal de Nürnberg", foi realizado entre 20 de novembro de 1945 e 14 de abril de 1949 por um tribunal militar norte-americano, auto intitulado “Tribunal militar internacional”. Teve como alvo autoridades do regime nacional-socialista alemão. Os processos inseriram-se nas políticas de “reeducação” da mentalidade alemã, levadas a cabo após a rendição incondicional das Forças Armadas alemãs (Wehrmacht).
O Processo médico de Nürnberg
O Processo médico de Nürnberg constituiu-se em um dos 12 sub-processos no Tribunal de Nürnberg. Foi realizado entre 9 de dezembro de 1946 e 20 de agosto de 1947, nos qual foram julgados 20 médicos e 3 profissionais administrativos.
A condenação
Herta Oberheuser, foi alvo especial para o Tribunal, sendo o processo conduzido no intuito de impactar a opinião pública do pós-guerra, propagando haver a "malignidade nacional-socialista" também nas mulheres alemãs. Foi condenada por “crimes contra a humanidade” a 20 anos de prisão.
A redução da pena
O início do conflito de interesses, denominado de “Guerra Fria”, entre a União Soviética e os Estados Unidos da América pela hegemonia mundial no pós-guerra, mostrou aos EUA a necessidade de estabelecer um elemento capitalista a bloquear os interesses expansionistas soviéticos na Europa, o que foi concretizado com o restabelecimento da economia alemã sob tutela americana. No âmbito desta guinada dos interesses americanos em relação à Alemanha, reduziu-se as penas dos condenados à prisão em Nüremberg.
O recomeço
Herta Oberheuser teve inicialmente sua pena reduzida para 10 anos de detenção, para em seguida ser libertada em 4 de abril de 1952, mas diferente de outras altas autoridades alemãs, não serviu aos interesses norte-americanos no âmbito da Operation Paperclip.
Estabeleceu-se com um consultório médico em Stocksee em Nenmünster, e em 1956 foi reconhecida e acusada por uma ex-detenta do campo de Ravensbrück. Novamente foi submetida  a um processo instruído pela fobia antinacionalista na República Federal da Alemanha, e sob o argumento de ter trabalhado no campo de concentração de Ravensbrück sofreu nova pena, desta vez com a retirada de sua licença para exercer a profissão, pena esta que lhe destruiu seus meios de sobrevivência.

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